Tal time, tal resultado...

Minha teoria parece se comprovar cada vez que o Grêmio enfrenta um time de menor expressão no cenário nacional e internacional do futebol. No grupo 3 da Libertadores, seus adversários são Cúcuta, Tolima e Cerro Porteño. Para quem conhece um pouco de futebol, apenas o Cerro Porteño significaria uma ameaça maior para o atual campeão gaúcho; entretanto, não é o que se viu. E isso vem a comprovar minha teoria.

Diante de times pequenos, o Grêmio se apequena. Prova disso é que, na primeira partida, frente ao Cerro, o time venceu na casa do adversário impondo o seu ritmo de jogo. Até pênalti defendeu. Dá para entender? Diante do time teoricamente mais perigoso para o tricolor gaúcho não houve maiores problemas. Porém, diante de Tolima e Cúcuta, fora de casa, o Grêmio não conseguiu nada melhor do que duas derrotas. Pior: no próprio Olímpico Monumental, empatou com o último.

Se formos pensar no trágico ano de 2005, quando disputou a segundona, podemos pegar o exemplo do Anapolina: tomou quatro do fraquíssimo time goiano. Quatro! E, diante de um adversário como Santa Cruz, que liderou a competição desde o início, ou do Sport Recife, considerado imbatível dentro da Ilha do Retiro, sempre arrancou resultados positivos – ou ao menos teve boas atuações. Não dá para entender...! Acho que o clube gosta de ser solidário com as equipes menores... “Vamos dar uma chance, jogar de igual para igual”. Quando vejo um jogo como o de ontem, vejo um time passivo, patético, sem reação. E pior: pequeno! Um time campeão do mundo, bi da libertadores e seis vezes do Brasil tentando - e conseguindo com sucesso - ser pior que Tolima ou Cucuta! Conseguindo ser ridículo e perder de 4 para o Anapolina.

Para o dia 24, o tricolor gaúcho reserva aos seus torcedores um jogo muito sofrido: precisa vencer o Cerro Porteño para continuar sonhando na Libertadores. A pressão vai ser grande. Mas antes tem o encontro pelas semi-finais do Gaúchão com o Caxias. A torcida espera que o time se comporte como gente grande.