Dando seqüência a nossa conversa sobre espaços de divulgação para o Futebol de Mesa, lembro que nos anos 80, o jornal Zero Hora publicava aos sábados, no esporte amador, os resultados de todos os jogos organizados pela entidade em que eu jogova. Num violento contraste, um movimento que fiz no ano passado, com o apoio de uma amiga que havia sido chefe de redação daquele periódico, recebi um redondo NÃO à solicitação de que publicassem uma pequena nota (3 linhas) dando conta de uma competição estadual que aconteceria aqui em Porto Alegre. A desculpa foi de que não poderiam abrir precedentes, mas na edição de sábado lá estavam o tênis de mesa, o xadrez e a esgrima, por exemplo. Fica evidente a falta de compromisso das editorias com a efetiva divulgação do esporte, mas tenho certeza de que se o pedido viesse acompanhado de algum “patrocínio”, o espaço seria prontamente conquistado. O compromisso é cada vez menor com o leitor e cada vez maior com a possibilidade de angariar novos anunciantes. A alternativa tem sido a rede mundial de computadores, onde as páginas sobre o Futebol de Mesa vão se multiplicando, as institucionais, as meramente informativas, as opinativas e as provocadoras de debates. Dessa forma, mesmo sem o apoio da grande mídia, existem espaços para uma discussão sobre os principais temas que envolvem o esporte, reconhecido como tal em 1988 pela Confederação Brasileira de Desportos. E vamos abordar alguns destes temas ao longo de nossos encontros aqui no FutFan, neste período de pré-temporadas. Até a próxima.