Elas que mandam

Parece que a nova onda agora é deixar que as esposas tomem a decisão para onde os "maridões-jogadores" devem ir prestar seus serviços. Exemplos não faltam. O atacante Shevchenko é um deles. Preterido para voltar ao Milan, devido a má fase no Chelsea, o jogador teria sido impedido por que Kristen Pazik, esposa de Scheva, disse que em Londres o atacante e seus filhos poderiam aprender melhor o idioma inglês.

Outro que também teve que trocar de "ares" para satisfazer às vontades da companheira, foi Crespo. O caminho foi o inverso de Shevchenko. O argentino deixou o Chelsea para se juntar à Internazionale por que sua esposa, a italiana Alessia Rossi, queria ficar mais perto dos familiares e da sua casa na cidade de Como.

Agora parece que a moda chegou ao Brasil. Carlinhos Bala, hoje jogador do Cruzeiro, decidiu não ir para o Palmeiras. Oficialmente já estaria tudo acertado entre os dois clubes, mas o atacante disse não querer se mudar, pois sua família já estaria adaptada à cidade mineira. "Meu pensamento é o Cruzeiro. Minha família está bem aqui. Minha esposa não quer ir. Minha filha está matriculada na natação, na escola e no balé. E eu dependo deles. Se fosse solteiro, a situação seria diferente, mas não sou. E minha esposa disse: não adianta sair de um clube para ganhar o mesmo salário no outro", explicou o atleta.

É, definitivamente elas é que mandam...